CÂNCER INFANTIL VOLUME II

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

O câncer infantil costuma ser difícil de reconhecer quando em seu estágio inicial, pois sua manifestação clínica confunde-se com grande parte das doenças comuns da infância.



Principais Sintomas.
O câncer infantil costuma ser difícil de reconhecer quando em seu estágio inicial, pois sua manifestação clínica confunde-se com grande parte das doenças comuns da infância.
Recomenda-se que além das consultas regulares ao pediatra, os pais devem estar atentos para o aparecimento de sinais e sintomas que não desaparecem, como:
  1. Surgimento de nódulos ou caroços;
  2. Palidez e falta de energia inexplicável;
  3. Aparecimento de hematomas sem motivo;
  4. Sangramentos freqüentes (por nariz, anus, vias urinárias);
  5. Dor localizada persistente;
  6. Coxeadura (mancar) sem razão aparente;
  7. Febres sem explicação;
  8. Aumento de volume abdominal;
  9. Dor abdominal prolongada;
  10. Dores de cabeça freqüentes, muitas vezes acompanhada por vômitos;
  11. Mudanças nos olhos ou na visão;
  12. Perda de peso rápida e excessiva;
  13. Virilização em meninas ou puberdade precoce.
O câncer infantil pode ser tratado com cirurgia, radioterapia e quimioterapia ou pela combinação de duas ou mais dessas terapias.

Apesar das exceções, o câncer infantil costuma responder bem à quimioterapia, porque tem crescimento rápido. É importante que o tratamento seja feito em centros especializados, porque tanto a criança com câncer quanto sua família tem necessidades especiais.

Diversos centros especializados no Brasil, contam com oncopediatras, especialistas em cirurgia e radioterapia, e equipes de enfermagem em oncopediatria. Hospitais privados de ponta incluem ainda psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e pessoal especializado em cuidados paliativos e no acompanhamento da criança após o tratamento.

As taxas de sobrevida após 5 anos pós o diagnóstico variam de acordo com o tipo de câncer da criança, mas no total estão em torno de 80%. Os pacientes com leucemias linfocíticas têm índices próximos de 80%. Portadores de tumor de Wilms e linfoma de Hodgkin têm chance de cura entre 80/90%, e os linfomas não Hodgkin também têm prognóstico favorável, mesmo em doenças avançadas. Os portadores de neuroblastoma avançado e leucemia mielóide têm chances bem mais escassas. Os tumores de sistema nervoso central são múltiplos, e o prognóstico depende muito do tipo e estádio do tumor. Os sarcomas também têm apresentações variadas e diversos subtipos, com prognósticos bastante favoráveis para alguns deles, em função do subtipo e do se grau de extensão.

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