Tratamento
Oncopediátrico.
O tratamento do câncer infantil é determinado com base no tipo e
estadiamento da doença.
As opções podem incluir quimioterapia, cirurgia, radioterapia e outros
tipos de tratamento. Em muitos casos, mais do que um destes tratamentos ou
combinações deles são realizados.
Apesar de existirem exceções, os cânceres infantis geralmente respondem
bem à quimioterapia, uma vez que a maioria das formas de quimioterapia afeta as
células que estão em desenvolvimento.
O organismo das crianças geralmente se recupera mais rapidamente de
doses altas de quimioterapia do que os dos adultos.
O uso de tratamentos mais intensivos permite aos médicos uma melhor
oportunidade de tratar a doença de forma eficaz, mas também pode levar a mais
efeitos colaterais de curto e longo prazo.
Os médicos devem fazer o possível para equilibrar a necessidade do
tratamento intensivo com a redução, tanto quanto possível, dos efeitos
colaterais.
O tratamento do câncer infantil vem se sofisticando nas últimas décadas,
e muitos casos têm sido curados.
Entretanto, o tratamento pode afetar a saúde das crianças
posteriormente, na vida adulta, por isso os efeitos do tratamento em longo
prazo tem sido uma preocupação nos últimos anos.
O tratamento do câncer infantil é uma abordagem muito especializada,
assim como o cuidado e o acompanhamento pós-tratamento.
Qualquer problema precocemente identificado pode ser tratado de forma
eficaz. Os pacientes que tiveram câncer infantil têm um grau aumentado de risco
para vários possíveis efeitos tardios do tratamento.
Este risco depende de uma série de fatores, como tipo de tumor,
tratamentos recebidos, dose terapêutica recebida, bem como a idade na época do
tratamento.
Os efeitos tardios do tratamento podem incluir:
Problemas cardíacos ou pulmonares; Problemas no
desenvolvimento dos ossos; Alterações no desenvolvimento sexual e fertilidade;
Problemas de aprendizagem; Desenvolvimento de um segundo câncer mais tarde.
É muito importante discutir com os familiares do paciente, as possíveis
complicações em longo prazo. Essa conduta de dialogo sincero entre a equipe médica
e familiar é importante para se certificar de como identificar os possíveis
problemas e, se necessário como tratá-los.
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